%0 Journal Article %9 ACL : Articles dans des revues avec comité de lecture non répertoriées par l'AERES %A Garcia dos Santos, Y. %A Georges, Isabel %T A formaçao de um grupo profissional entre permanencias e mudancas das agentes de execucao de programas sociais sob o prisma de genero, classe e "raca" %B Aventura coletiva : a influência de Danièle Kergoat e Helena Hirata nos estudos do trabalho e na luta feminista no Brasil %D 2021 %E Michetti, M. %E Véras de Oliveira, R. %L fdi:010084934 %G POR %J Política e Trabalho %@ 1517-5901 %K BRESIL %P 90-111 %R 10.22478/ufpb.1517-5901.2020v1n53.56211 %U https://www.documentation.ird.fr/hor/fdi:010084934 %> https://horizon.documentation.ird.fr/exl-doc/pleins_textes/2023-08/010084934.pdf %V 53 %W Horizon (IRD) %X Este artigo discute como as categorias gênero, classe e 'raça' interferem (ou não) na formação de certos grupos profissionais, configurando a sua morfologia, a partir da análise de um estudo sobre agentes de execução de programas assistenciais brasileiros. É com base no conceito de consubstancialidade de gênero, classe e 'raça'de Danièle Kergoat que é possível compreender as permanências e as mudanças que atravessam esse grupo profissional, que se encontra em baixa posição na hierarquia dos serviços públicos na saúde e na assistência contemporâneos. Numa abordagem inspirada no estudo das instituições do interacionismo norte-americano, a pesquisa propõe, por um lado, a análise das transformações da oferta institucional, assim como, pelo outro, das trajetórias socioprofissionais que a atravessam. São quatro agentes cujas experiências se apoiam em três contextos distintos da construção da política social: o primeiro, no final dos anos 1970, baseado no engajamento militante e comunitário de uma ex-agente sanitária ; o segundo, que se insere no processo de construção nacional da política de saúde voltada para as famílias no início de 2000, com o caso de duas agentes comunitárias de saúde. Uma delas carrega a herança da forma de trabalho comunitário e militante, e a outra se insere nesse mercado por motivos 'instrumentais'para sobrevivência. O terceiro, por fim, um homem jovem, negro, se junta em nossa análise para compreender o sentido que ele atribui a esse trabalho fortemente feminizado, realizado num âmbito terceirizado e submetido a imperativos de produtividade. %$ 106GESOC2 ; 100RETRA ; 056POLSAN