%0 Journal Article %9 ACL : Articles dans des revues avec comité de lecture non répertoriées par l'AERES %A Cialdella, N. %A Castro Euler, A.M. %A Superti, E. %A Souza Mazurek, Rosélis Remor de %A Aubertin, Catherine %T Comunidades tradicionais tecendo o desenvolvimento territorial : três experiências de interaçoes entre sociobiodiversidade, mercados, politicas publicas e açao coletiva %D 2022 %L fdi:010086609 %G POR %J Geo UERJ %@ 1415-7543 %K BRESIL ; AMAPA ; AMAZONIE %K MAZAGAO ETAT ; BAILIQUE ETAT ; OIAPOQUE ETAT %P e64997 [24 ] %R 10.12957/geouerj.2022.64997 %U https://www.documentation.ird.fr/hor/fdi:010086609 %> https://horizon.documentation.ird.fr/exl-doc/pleins_textes/2023-06/010086609.pdf %V 40 %W Horizon (IRD) %X Desde os anos 1990 o estado do Amapá apostou num desenvolvimento territorial sustentável a partir da valorização econômica dos produtos da sociobiodiversidade e do reconhecimento dos saberes associados a estes recursos e detidos pelos povos e comunidades tradicionais (PCT). Este modelo de desenvolvimento endógeno se deu em sinergia com as dinâmicas globais na política federal brasileira, assim como dos mercados globais. O artigo questiona o papel de diversos fatores, a começar pelo papel das populações tradicionais, no sucesso do mercado do açaí, que hoje é reconhecido como um catalisador de desenvolvimento territorial sustentável. A partir de uma análise reflexiva de três experiências em diferentes localidades do Estado (Mazagão, Bailique, Oiapoque), as autoras mostram distintas estratégias relacionando populações tradicionais com o mercado, em função de proximidades (geográficas e sociais) e grau de organização coletiva. Estratégias nas quais os instrumentos de fomento públicos ou privados são necessários e mobilizados de forma diferenciada (PGPM-Bio nas comunidades ribeirinhas na proximidade da Capital, PNGATI nas Terras Indígenas, Fundos privados nas comunidades ribeirinhas do Bailique), apenas para reforçar dinâmicas sociais internas. A informalidade fragiliza ainda fortemente a posição dos povos e comunidades tradicionais em todos os elos da cadeia, porém, abre espaços para consolidação dos mercados locais e (assim) para a soberania alimentar. %$ 106 ; 095 ; 094 ; 021